Tempo de
Poesia
Todo o tempo
é de poesia
Desde a
névoa da manhã
à névoa do
outo dia.
Desde a
quentura do ventre
à frigidez
da agonia
Todo o tempo
é de poesia
Entre bombas
que deflagram.
Corolas que
se desdobram.
Corpos que
em sangue soçobram.
Vidas que a
amar se consagram.
Sob a cúpula
sombria
das mãos que
pedem vingança.
Sob o arco
da aliança
da celeste
alegoria.
Todo o tempo
é de poesia.
Desde a
arrumação ao caos
à confusão
da harmonia.
(Rómulo
Vasco da Gama de Carvalho faleceu faz hoje 16 anos)
4 comentários:
Todo o tempo é de poesia, quando da guerra se faz a paz.
Abraço
wow
Aodrei
Bjinhos
Paula
Umbelo poema de Gedeão, conhecia mas adorei ler!
beijinho e uma flor
poema inspirador. de um poeta de eleição.
abraço
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