Palavras
Golpes
De machado na madeira,
E os ecos!
Ecos que partem
A galope.
A seiva
Jorra como pranto, como
Água lutando
Para repor seu espelho
Sobre a rocha
Que cai e rola,
Crânio branco
Comido pelas ervas.
Anos depois, na estrada,
Encontro
Essas palavras secas e sem rédeas,
Bater de cascos incansável.
Enquanto do fundo do poço, estrelas fixas
Decidem uma vida.
(poetisa estado-unidense falecida faz hoje 50 anos)
(tradução de Ana
Cristina César)
Afixado em 11/02/2013
2 comentários:
Foi bom conhecer.
Gostei de ouvir o anterior.
Quantas crianças sabem hoje, em Portugal, adormecer com fome ? Com é possível chegarmos novamente a ISTO?
Bom Carnaval
Uma poeta estranha e um estranho poema.
Abraço
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