Nada Fica de
Nada
Nada fica de
nada. Nada somos.
Um pouco ao
sol e ao ar nos atrasamos
Da
irrespirável treva que nos pese
Da humilde
terra imposta,
Cadáveres
adiados que procriam.
Leis feitas,
estátuas vistas, odes findas -
Tudo tem
cova sua. Se nós, carnes
A que um
íntimo sol dá sangue, temos
Poente, por
que não elas?
Somos contos
contando contos, nada.
(Ricardo
Reis “nasceu” no Porto há 125 anos)
1 comentário:
Hendrix uma dos desaparecidos naão se sabe muito bem como...
Somos tudo!!!
Abraço
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