Mau
Despertar
Saio do sono
como
de uma
batalha
travada em
lugar algum
Não sei na
madrugada
se estou
ferido
se o corpo
tenho
riscado
de hematomas
Zonzo lavo
na pia
os olhos
donde
ainda
escorre
uns restos
de treva.
(poeta
maranhense que hoje faz 82 anos)
1 comentário:
Tenho imenso apreço por Ferreira Gullar e, em especial, por esse poema.
Ótima leitura.
Beijo.
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