quarta-feira, agosto 12, 2009

Ave poética Não tenho nada mais senão as asas. Quando subo os degraus do firmamento, É com elas que subo e que sustento O peso bruto desta incarnação. Asas de penas que me vão nascendo, E que voam depois, desconhecendo Que fúria azul as levantou do chão. Miguel Torga Poesia Completa I - D. Quixote 2007

1 comentário:

O Puma disse...

Miguel Torga

imtemporal