Depois das
elegias
depois das
elegias o alcandorado grito
sobre o
deserto chão do poema,
desinventário
de européis no fulgor
em barrocas
cornijas de caniço ao alto,
a chuva,
e o chão ele
mesmo vertigem,
as estiradas
praias de silêncio
no tapume
como ínsulas do incerto mar
na cidade
dos cedros, sonetos antigos,
negreiros
tijolos de incisões
a desaguar
(poeta
moçambicano que hoje faz 63 anos)
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