Limite
A mulher
está perfeita.
Seu corpo
Morto
enverga o sorriso de completude,
A ilusão de
necessidade
Grega voga
pelos veios da sua toga,
Seus pés
Nus parecem
dizer:
Já
caminhamos tanto, acabou.
Cada criança
morta, enrodilhada, cobra branca,
Uma para
cada pequena
Tigela de
leite vazia.
Ela
recolheu-as todas
Em seu
corpo, como pétalas
Da rosa que
se encerra, quando o jardim
Enrija e
aromas sangram
Da fenda
doce, funda, da flor noturna.
A lua não
tem porque estar triste
Espectadora
de touca
De osso; ela
está acostumada.
Suas
crateras trincam, fissura.
(poetisa
estado-unidense falecida faz hoje 53 anos)
Tradução de Luiz
Carlos de Brito Rezende
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