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sábado, maio 17, 2014

NO HORTO

Não há morte que não dedilhe
nesta pedra
de seco arbusto
de nós.
Lassidão, temor, rosas pregadas.
(E eu disse entretanto:)
Rosas esmaecidas
diante das lágrimas do Filho e
desde sempre a sofrer.


(poeta espinhense que hoje faz 66 anos)

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