Viajar
Viajar todas
as vezes
que o corpo
precisar
(fabricar a
viagem de alguma substância
da
glândula).
As lágrimas
são uma necessidade,
assim como o
suor:
que a viagem
também
transforme
seu rosto,
regule a
temperatura do corpo.
Depois, ir.
Ir suspenso,
guiado por tudo
que produzir
os verbos
“fazer chegar”.
Muitas
curvas, montanhas,
encontrar
com surpresa “córrego,
atalho”,
tudo levando à mesma viagem
que já deixa
memória,
mas está por
começar?
Viagem por
onde só a família foi,
viagem que
tem animais, portas,
nomes de
lugares.
E a
persistência
enfática:
continuar.
Febre, sede.
Depois,
voltar?
Induzir a
turva reação
de cores
prolongadas, e partir
para outro
caminho,
à solta.
A viagem
repete o viajante,
e ele não
nota.
(poeta carioca
que hoje faz 40 anos)
ResponderEliminarO homem, viajante eterno que se realiza, em partidas sistematicas, e sistemáticas tentativas de retorno às origens?
A vida/viagem de múltiplos caminhos
Lídia
AMIGO LINO
ResponderEliminarestou muito grata pela sua compreensão acerca do problema
que transmiti a todos
os amigos da blogosfera.
Nem de todos vieram palavras bonitas como as suas.
Paciência!
...
Como diz o Lino e muito bem:
Minha querida, a visão é uma das melhores coisas que temos, pelo que se lixe a reciprocidade.
Por acaso tenho 3 blogues activos, mas...desde que se lembrem que eu existo e digam: Estou presente!
eu já fico feliz.
ADOREI este poema sobre os viajantes...não conhecia!
Obrigado pela partilha.
ONTEM
Foi um sábado magnífico
pela Costa Vicentina,
tive a sorte de ser presenteada
com um excelente dia
e bela companhia.
Beijinho meu.
Viajar, sempre, é preciso.
ResponderEliminarAbraço