How many times must a man look up,
Before he can see the sky?
How many ears must one man have,
Before he can hear people cry?
The answer, my friend, is blowin' in the wind.
The answer is blowin' in the wind.
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quarta-feira, setembro 29, 2010
Ler para brilhar
Para uma pessoa que leia um livro com o fim de saber, gozar e aproveitar o que ele diz, há vinte que só lêem para dizer que o leram e poder brilhar fazendo citações dele.
Tens razão Lino. Muitas vezes reparo que certas pessoas fazem gala em promover-se através de subterfúgios tais como o de citar nomes de autores conceituados, para que se pense que são muito cultos. Ultimamente não tenho lido porque estou sem tempo para tal, e também sou de fases. Ao longo da minha vida tenho tido fases em que devoro livros, e outras em que nada leio, porque entretanto outras coisas me apelaram. Mas iniciei-me na leitura bastante cedo, ainda andava na escola primária e já calcorreava o caminho para a Biblioteca. Guardo a recordação feliz daquelas noites invernosas de chuva, frio e dos uivos do vento, enquanto eu, na minha caminha, bem aconchegadinha, lia sem parar à luz do candeeiro a petróleo. Bem mais tarde, já adulta, nunca me preocupei de quem eram a autoria dos livros que me vinham parar às mãos. Mas também não lia qualquer livro. Há por aí livros que me nego terminantemente a ler, tais como os de alguns apresentadores de televisão, mas há mais. São um atentado à inteligência e admiro-me como é que aquela porcaria chega às bancas!
Acaba por ser uma leitura baça...
ResponderEliminarTens razão Lino.
ResponderEliminarMuitas vezes reparo que certas pessoas fazem gala em promover-se através de subterfúgios tais como o de citar nomes de autores conceituados, para que se pense que são muito cultos. Ultimamente não tenho lido porque estou sem tempo para tal, e também sou de fases. Ao longo da minha vida tenho tido fases em que devoro livros, e outras em que nada leio, porque entretanto outras coisas me apelaram. Mas iniciei-me na leitura bastante cedo, ainda andava na escola primária e já calcorreava o caminho para a Biblioteca. Guardo a recordação feliz daquelas noites invernosas de chuva, frio e dos uivos do vento, enquanto eu, na minha caminha, bem aconchegadinha, lia sem parar à luz do candeeiro a petróleo. Bem mais tarde, já adulta, nunca me preocupei de quem eram a autoria dos livros que me vinham parar às mãos. Mas também não lia qualquer livro. Há por aí livros que me nego terminantemente a ler, tais como os de alguns apresentadores de televisão, mas há mais. São um atentado à inteligência e admiro-me como é que aquela porcaria chega às bancas!