Freiras rebeldes
Num claro desafio aos bispos do país, que se opõem à reforma do sistema de saúde alegando que o dinheiro dos contribuintes estado-unidenses iria financiar abortos, o que é redondamente falso, cerca de 60 freiras líderes de ordens religiosas que representam 59.000 freiras católicas enviaram, na passada quarta-feira, uma carta aos congressistas instando-os a aprovar a proposta de lei do Senado.
Entre outras coisas a carta afirma que “ apesar das falsas alegações em contrário, o proposta de lei do Senado não irá providenciar dinheiro dos contribuintes para abortos electivos”, acrescentando que a lei irá ajudar a apoiar as mulheres grávidas e que “isso é que é a real tomada de posição pró vida”.
Independentemente da maior ou menor bondade da proposta de lei em causa que, apesar de tudo, irá cobrir mais 32 milhões de pessoas, a carta é uma “pedrada no charco” num país em que a maioria das pessoas religiosas são altamente conservadoras e retrógradas.
"Mulheres", antes de serem freiras.
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Vozes ao alto
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