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quarta-feira, outubro 21, 2009

Soneto das nuvens e da brisa Os pássaros nostálgicos... Errantes mágicos do crepúsculo, soprando das longas asas trêmulas o brando vento da tarde; e logo, em céus cambiantes, alvos blocos de pluma vão distantes e efêmeras imagens modelando: sereias e hipocampos, entre o bando de carneiros, e rosas, e elefantes, cães e estrelas, dragões, ou aguçadas torres, na superfície roseoviva por onde voga, acesa, a caravela e as longas asas captam, retesadas, a poesia da tarde, fugitiva, mas eterna no instante em que foi bela. Waldemar Lopes* *poeta pernambucano

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