entre o som
o sono
o sonho
a sombra e a sobra
eu me decomponho
em escombros
em farpas e agulhas
escarpas e fagulhas
desfeito enfim
em fogos de artifício
feito estrelas de mim
esfinge autoantropofágica que
não se decifrou e que a si
mesma se devorou
Elmar Carvalho*
*poeta brasileiro
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