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quinta-feira, outubro 29, 2009

Braço de Mar O mar é sempre maior e o luar lhe faz a corte não há medida do homem entre a praia e o horizonte O mar já veio antes da onda inventar o tempo É ele quem trai o porto e ascende o pavio da bomba que puxa a noite do poço e corta os pulsos da sombra E mesmo no sol, o mar transa seu jogo de conveniências suas algas postas de molho sua escultura sem cabeça O mar é sempre começo

Nei Duclós

1 comentário:

  1. Obrigado por publicar este meu poema do livro "No mar, veremos". Assim, minha poesia cruza o Atlântico, num movimento de redescoberta. Abs.

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