How many times must a man look up, Before he can see the sky? How many ears must one man have, Before he can hear people cry? The answer, my friend, is blowin' in the wind. The answer is blowin' in the wind.
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domingo, fevereiro 01, 2009
Choque
Hoje estava preparado para escrever sobre outro assunto mas, face a uma notícia do telejornal das 13H00 da RTP1, não posso deixar de manifestar a minha estupefacção, aqui e agora.
Eu já sabia que o neo-colonialismo dos países do Norte os levava ao aliciamento de especialistas do Sul, principalmente na área dos cuidados de saúde onde, anualmente, milhares de médicos e enfermeiros são “sangrados” às antigas colónias da África e da América Latina.
Pois a tal notícia deu conta de uma campanha de aliciamento de médicos da América Latina e de língua castelhana para virem colmatar as faltas do nosso Serviço Nacional de Saúde, deficiência essa da exclusiva responsabilidade da Ordem dos Médicos e dos Ministérios quem têm tutelado o ensino superior em Portugal, ao permitir que a primeira estabeleça o inexplicável numerus clasus e o segundo ao não limitar o acesso à medicina aos que revelem aptidão para a profissão.
Ao longo dos anos, a milhares de jovens tem sido negado o acesso ao curso de Medicina, com base nas premissas de médias absurdas e dos limites impostos pela Ordem, tendo como corolário o acesso ao curso de alunos com altas classificações mas sem qualquer aptidão, muitos dos quais desistem pelo caminho ou se transformam em médicos cujo único fito é ganhar dinheiro à custa das saúde dos cidadãos.
Sempre pensei que, em algumas profissões, era necessário um exame vocacional, e medicina e enfermagem são duas delas. Eu, por exemplo, nunca conseguiria ser um bom médico ou um bom enfermeiro, apenas um medíocre em qualquer dos papeis. A única diferença para muitos desses pseudo-profissionais, é que consegui reconhecê-lo antes de tentar a profissão. Mas conheço muita pessoas que dariam óptimos médicos, mas não conseguiram entrar no curso porque tiveram, apenas, uma média de 18 valores, quando o exigido passava pelos 19.
Quem me conhece sabe que eu sei do que falo.
Papeis, pseudo-profissionais e óptimos. Já não mais consigo ler um artigo sem procurar vestígios de prováveis lapsos ou incorreções gramaticais, de acordo com a reforma ortográfica. Pelo que já aprendi, o correto seria: papéis, pseudoprofissionais e ótimos.
ResponderEliminarMas o tempo é o encarregado de nos ensinar tudo isso.
Também eu conheço desses cavalheiros pseudo-profissionais, que só se distinguem dos patos bravos, não pelo topo de gama que aspiram comprar rapidamente, mas porque não irão meter lá dentro um saco de cimento, mas um "saco" de golf.
ResponderEliminarDeleir:
ResponderEliminar"Papéis" e "ótimos" são grafias que nunca vai neste neste blogue.
Infelizmente temos tantos médicos que só o são pelo status que acham que a profissão lhes dá e não sabem praticar medicina, apenas sabem sentar-se com ar de deuses e prescrever a primeira porcaria que lhes passa pela cabeça.
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