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terça-feira, maio 13, 2008

Viver é perigoso Viver é muito, muito perigoso, repetia o jagunço Riobaldo Tatarana, personagem inesquecível de Guimarães Rosa. Para muitos, porém, a afirmação ultrapassa os limites literários e metafísicos. O próprio viver cotidiano, para os mais assustados, é cancerígeno, a acreditar no que lemos em jornais, revistas, sites, blogs, e também no que "aprendemos" em conversas sem melhor assunto. Já li e ouvi de tudo a esse respeito. Que o incenso é altamente cancerígeno, para desespero dos místicos de diferentes crenças. Que o telefone celular é cancerígeno, para desespero de 45% da população mundial, o ouvido atento grudado nele. Que o adoçante artificial é cancerígeno, para desespero de todos os que fazem a eterna dieta. Vale a pena ler na íntegra este saboroso texto de Gabriel Perissé, escritor brasileiro, publicado no Correio da Cidadania.

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