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domingo, dezembro 16, 2007

Canto dos emigrantes Com seus pássaros ou a lembrança de seus pássaros, com seus filhos ou a lembrança de seus filhos, com seu povo ou a lembrança de seu povo, todos emigram. De uma quadra a outra do tempo, de uma praia a outra do Atlântico, de uma serra a outra das cordilheiras, todos emigram. Para o corpo de Berenice ou o coração de Wall Street, para o último templo ou a primeira dose de tóxico, para dentro de si ou para todos, para sempre todos emigram. Alberto da Cunha Melo* *poeta brasileiro

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