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sábado, outubro 20, 2007

Profundidade Há perigo na goteira Que inunda o meu silêncio Há perigo nestas mãos Que destroem o imenso E a solidão. As goteiras caem uma a uma Em pedaços despedaçam O momento, até ser gotas Do silêncio na imensidão. As mãos agarram o som Em seus pequenos movimentos. Adrienne Morelato* *poetisa brasileira

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