Lágrima
A cada hora
o frio
que o sangue leva ao coração
nos gela como o rio
do tempo aos derradeiros glaciares
quando a espuma dos mares
se transformar em pedra.
Ah no deserto
do próprio céu gelado
pudesses tu suster ao menos na descida
uma estrela qualquer
e ao seu calor fundir a neve que bastasse
à lágrima pedida
pela nossa morte.
3 comentários:
lindo
Beijos
Paula
O grande e nosso
Carlos de Oliveira
Abraço
ah, o Carlos Oliveira! poeta maior tão esquecido...
gostei muito de (re)ler aqui.
abraços
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