quarta-feira, novembro 14, 2007

Metamorfose Repara: - a imóvel crisálida Já se agitou, inquieta, Cedo, rasgando a mortalha, Ressurgirá borboleta. Que misteriosa influência A metamorfose opera! Um raio de sol, um sopro! Ao passar, a vida gera. Assim minh’alma, inda ontem Crisálida entorpecida, Já hoje treme, e amanhã Voará cheia de vida. Tu olhaste - e do letargo Mago influxo me desperta: Surjo ao amor, surjo à vida À luz de uma aurora incerta. Júlio Dinis – 1 de Maio de 1860 (Obras completas - Círculo de Leitores - Dezembro de 1992)

2 comentários:

GMaciel disse...

Olá lino, cá estou a responder aqui à tua pergunta no outro lado.
:)
O pulso está melhor devido ao defeso de alguns dias, mas como sou de oito ou oitenta, já ando a abusar na blogosfera, ou seja, daqui a um nadinha já preciso de voltar a pô-lo ao peito.
:(
É terrível admiti-lo, mas sou mesmo caturrona e indisciplinada com a saúde.
:)
Quanto a este post, como comentar Júlio Dinis?


jocas grandes

lino disse...

Olá, amiga.
Se queres um conselho, experimenta com a outra mão, que te habituas rapidamente. Eu, que sou dextro, tive necessidade, por uma questão de espaço na secretária, de trabalhar com o rato do lado esquerdo, durante um grande espaço de tempo, e habituei-me logo. Agora, tanto se me dá.
Jocas grandes.