Os novos
heróis
Digo-te que
os novos heróis chegarão
Marchando ao
compasso do nosso hino
Em que se
entoam as esperanças,
Daqueles que
com o seu sangue generoso regaram
A Pátria que
hoje pisam os seus continuadores
Chegarão
vindos dos campos, das bolanhas, das minas
A terra será
livre na sua entrega amorosa e fecunda
Sem temer a
violação de bombas criminosas,
A
conspurcação de botas mercenárias.
Chegarão, a
paz temperando-se no sal do seu suor
Dentre os
tempos novamente pioneiros
- Pois que
serão as metas atingidas
Senão novos
pontos de partida, novos desafios? -
Dentre
ventos soalheiros a aumentar a produção,
Virão
verticais e seguros das suas raízes
Das fábricas
modelando novos horizontes às tabancas,
Para que as
culturas ancestrais transbordando as nascentes
Galguem
novos espaços, ganhem novas alturas.
Estes homens
serão colheita e sementeira, gérmen e fruto
Da sociedade
nova porque se forjam e morrem os heróis!
(poeta
guineense que hoje faria 67 anos)
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