O Solitário
Não: uma
torre se erguerá do fundo
do coração e
eu estarei à borda:
onde não há
mais nada, ainda acorda
o indizível,
a dor, de novo o mundo.
Ainda uma
coisa, só, no imenso mar
das coisas,
e uma luz depois do escuro,
um rosto
extremo do desejo obscuro
exilado em
um nunca-apaziguar,
ainda um
rosto de pedra, que só sente
a gravidade
interna, de tão denso:
as
distâncias que o extinguem lentamente
tornam seu
júbilo ainda mais intenso.
(poeta checo
nascido a 4 de Dezembro de 1875)
(Tradução:
Augusto de Campos)
Por vezes sós
ResponderEliminarmas nunca isolados
Abraço