Bandeira
é um braço
de fevereiro e outro de novembro
que te içam.
os nossos
olhos sobem lentamente
a ver teu
desfraldar a noite as cores antigas
o vermelho e
o preto.
bandeira
catana de campesina luta
aliança na
roda
dentada
proletária força
sem fim até
ao brilho sem limite
da estrela.
eles vinham
pelo norte e pelo sul
para estar
hoje mas não chegaram.
e de ti o
luar começa a ser inveja!
olhamos-te
bandeira agora
e vamos
percorrer contigo este país
até
semearmos novembro em toda a parte.
(poeta
angolano que hoje faz 75 anos)
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