Pequeno
cosmos
Ah, rosas,
não, nem frutos, nem rebentos.
Horta e
jardim sobejam nestes versos
De
consonâncias velhas e bordões.
Navegante
dum espaço que rodeio
(Noutra hora
diria que infinito),
É por fome
de frutos e de rosas
Que a
frouxidão da pele ao osso chega.
Assim árido,
e leve, me transformo:
Matéria
combustível na caldeira
Que as
estrelas ateiam onde passo.
Talvez,
enfim, o aço apure e faça
Do espelho
em que me veja e redefina.
(José
Saramago faleceu faz hoje 6 anos)
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