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sábado, junho 11, 2016

conspirações

alguma coisa se desprende do meu corpo
e voa
não cabe na moldura do meu céu.
sou náufrago no firmamento.
o vento da poesia me conduz além de mim o sol me acende
estrelas me suportam
Odisseu nos subúrbios da galáxia.
amor é o que me sabe e o que me sobra
outro castelo que naufraga
como tantos que a força do meu sonho
quis transformar em catedrais.
ilusões? ainda me restam duas dúzias.
conspirações de amor, talvez não mais.


(poeta mineiro que hoje faz 64 anos)

1 comentário:


  1. ao fim de algum tempo regresso

    e... deixo-me levar pela nostalgia
    desta poesia

    também me acontece
    quando menos espero
    alguma coisa se desprende do meu corpo
    e voa

    ilusões?
    já não tenho idade para ilusões

    bom fim de semana, Lino!

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