conspirações
alguma coisa
se desprende do meu corpo
e voa
não cabe na
moldura do meu céu.
sou náufrago
no firmamento.
o vento da
poesia me conduz além de mim o sol me acende
estrelas me
suportam
Odisseu nos
subúrbios da galáxia.
amor é o que
me sabe e o que me sobra
outro
castelo que naufraga
como tantos
que a força do meu sonho
quis
transformar em catedrais.
ilusões?
ainda me restam duas dúzias.
conspirações
de amor, talvez não mais.
(poeta
mineiro que hoje faz 64 anos)
ResponderEliminarao fim de algum tempo regresso
e... deixo-me levar pela nostalgia
desta poesia
também me acontece
quando menos espero
alguma coisa se desprende do meu corpo
e voa
ilusões?
já não tenho idade para ilusões
bom fim de semana, Lino!