Ao teu
encontro
Ao teu
encontro, Homem do meu tempo,
E à espera
de que tu prevaleças
À rosácea de
fogo, ao ódio, às guerras,
Te cantarei
infinitamente à espera de que um dia te conheças
E convides o
poeta e a todos esses amantes da palavra, e os outros,
Alquimistas,
a se sentarem contigo à tua mesa.
As coisas
serão simples e redondas, justas. Te cantarei
Minha
própria rudeza e o difícil de antes,
Aparências,
o amor dilacerado dos homens
Meu próprio
amor que é o teu
O mistério
dos rios, da terra, da semente.
Te cantarei
Aquele que me fez poeta e que me prometeu
Compaixão e
ternura e paz na Terra
Se ainda
encontrasse em ti, o que te deu.
(poetisa
paulista nascida faz hoje 86 anos)
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