A DENSIDADE DOS SISTEMAS
[aos
perfeccionistas]
o onde é demasiado denso para o quando,
o quando é demasiado denso para o quem,
o quem é demasiado denso para o o quê,
o o quê
é demasiado denso para o porquê.
rejeitar as
coisas que não tens
é acender o
rastilho do tempo que resta,
a densidade
comparativa dos sistemas
destruí-los-á
um por um:
primeiro o
espaço, depois o tempo, depois
o facto
consumado, depois as dúvidas
e finalmente
as explicações infundadas.
- e nós?
- nós
acabaremos por subsistir no território
da alma, sem
densidade alguma.
(poeta
tavirense que hoje faz 34 anos
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