Reencarnação
Quando, no
eterno, fúnebre quadrante,
Meu momento
final soar, cair;
Quando tu
vieres, lacrimosa amante,
Todo de
roxos lírios me cobrir;
Nesse
supremo, nesse infindo instante,
A que
constelações irei subir?
Em que
estrela fantástica e radiante
Irei de novo
ser e amar e rir?...
Que formas
outras, nessas outras vidas,
Florindo sob
estranhos firmamentos,
Irá o meu
espírito sofrer?
Cansado das
angústias doloridas
Da
existência de agora - que tormentos
Irei de novo
em outros mundos ter?
(poeta
pernambucano nascido faz hoje 118 anos)
Sem comentários:
Enviar um comentário