Estar no
Mundo
Ao corpo
colados a silenciosas
colunas de
sal pavimentados eis os muros
paralelos
eis as rápidas deformações da
linguagem
(cálido ascetismo)
de quem arde
por dentro - estar no mundo
é teu
caminho estar na cólera
lavrada
e sobre si
mesma dobrada e a guerra
mastigar a
morte seca a subalimentada
explosão do
corpo deformações suicídio
quotidiano -
tal a poesia
se reflecte
na luz a erosão do poema
o apodrece e
movimenta - cinza mineral
entre restos
de música e pão –
(poeta
louletano que hoje faz 78 anos)
Boa escolha!
ResponderEliminarUm abrao!