O cavalheiro
sem anéis
Quando me
visto de pôr-do-sol,
Os anjos
ficam loucos.
Sobem nos
trapézios de vidros
E saem a
girar...
Girar...
Sou o
Cavalheiro sem Anéis.
Sou órfão
dos colarinhos de antigamente.
Minha voz se
perdeu nas listras do arco-íris.
Meu sorriso
nas cordas de um violino.
Sou o
Cavalheiro sem Anéis.
Eu sou a
própria roupa do crepúsculo.
Nem o vento
sabe onde vou dormir.
(poeta
baiano falecido faz hoje 12 anos)
"Eu sou a própria roupa do crepúsculo".... muito lindo isso!
ResponderEliminarObrigada por me apresentar a esse poeta.
Abraço.
Paz e Luz