Tarde de
Novena
Ingenuidade
macia das tardes de novena,
com os sinos
dos Passos batendo,
pausado,
molengo,
sobre o
poente que pegou fogo.
Fervores
honestos gemendo
sobre o
poente que se alarga e se estende,
congesto,
pela noite
adentro,
pondo rubras
palpitações
nas trevas
do ocidente,
- grandes
borboletas de fogo
espanejando
cegas sobre as essas.
(escritor
goiano nascido faz hoje 100 anos)
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