moravagine
Ó jovem,
considera a secura
dos trágicos
que se perdem em facécias. Não esqueças
que não
existe alguma vez progresso
quando o
coração petrifica. É
preciso que
toda a ciência se
ordene à
semelhança dum fruto que
se dependure
na ponta de uma árvore
de carne e
que amadureça
ao sol da
paixão,
histologia,
fotografia, campainha
eléctrica,
telescópios, pássaros,
amperes,
ferro de passar,
etc. – Tudo
isto é para deslumbrar a porra da hu-
manidade.
O teu rosto
é tão diferente
tão
comovente molhado de
lágrimas e
pronto a rebentar
de riso.
(poeta suíço
nascido a 1 de Setembro de 1887)
tradução de Ruy Belo
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