Parafuso
Sabem-me o
rosto,
sabem-me os
pés,
sabem-me a
roupa.
Viram-me nu,
viram-me
inteiro
no corpo
imóvel.
Mas só me
sabem,
mas só me
vêem,
mas só me
enterram:
inexistente,
alheio e
estranho,
entrado em
mim.
(poeta maranhense que hoje faz 80 anos)
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