Vai ardendo
a neve
Desaperto as
grades
Com a mão
segura
E liberto as
aves.
Elas sobem
tontas;
Rodopiam
livres;
E, serenas,
partem
Para além
dos montes.
São apenas
pombas,
Ou a
profecia
De mudança
breve?
Entretanto,
espero;
E na tarde fria
Vai ardendo
a neve.
(poeta
flaviense nascido faz hoje 102 anos)
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