O que
desejei às vezes
O que
desejei às vezes
Diante do
teu olhar,
Diante da
tua boca!
Quase que
choro de pena
Medindo
aquela ansiedade
Pela de hoje
- que é tão pouca!
Tão pouca
que nem existe!
De tudo
quanto nós fomos,
Apenas sei
que sou triste.
(poeta
abrantino falecido faz hoje 56 anos, exilado no Brasil)
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