Amo
Amo no meu
corpo.
Amo nas
ligações entre átomos
ou lá o que
se queira chamar ao infinitésimo
da infinita
parte do que nada é.
Amo e apenas
amando
me mantenho
unido,
na forma do
que interpretas
como um
homem de bom umbigo.
Amo na minha
mente.
Amo nas
correntes cíclicas entre pensamentos
e nas
espirais da consequência
daquilo que
do nada é consciência.
Amo e apenas
amando
me mantenho
pensante,
na forma do
que interpretas
como um
homem bem ensinante.
Amo na minha
alma.
Amo nos
estágios da simbiose
entre os
sonhos que a existência inflama
e que a
essência acalma.
Amo e apenas
amando
me mantenho
existente,
na forma do
que interpretas
como um
espírito de sol nascente.
Amo...
logo existo.
(poeta
almadense que hoje faz 36 anos)
Sem comentários:
Enviar um comentário