Ninguém
Eu sou o Rei
Ninguém
carrego
minha terra-de-ninguém
no bolso
Com
passaporte estrangeiro viajo
de mar em
mar
Água teus
olhos
azuis pretos
os incolores
Meu
pseudônimo
Ninguém
é legítimo
Ninguém
desconfia
que eu seja
rei
e carregue
no bolso
minha terra
desterrada
(poetisa
alemã falecida faz hoje 27 anos)
Tradução de
Ricardo Domeneck
O poema do rei errante.
ResponderEliminarAbraço