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segunda-feira, dezembro 29, 2014

Verdes serenos verdes  

verdes perfis
serenas estradas
rotas
palavras que dormem como barcos
pela metade das casas  

brancas              mágicas
suspensas 
por  asas.

palavras miraculosas
que
nos chamam devagar  

palavras -diamantes
ru-
mo
rosas  

num amplexo de ar


(poetisa coimbrã que hoje faz 69 anos)

1 comentário:

  1. Um poema interessante.

    (Os verdes não andam lá muito serenos...)

    Um abraço

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