MORTE: SUAS
CONTAS DE DIVIDIR
O horizonte
divide-nos nas suas mentiras:
ou é uma
árvore ou um rio e todos os anzóis que engoliu
ou uma
mandíbula de peixe ou o sol: o velho incendiário ambulante.
A morte essa
é um maravilhoso número indivisível.
(poeta
amarantino nascido a 27 de Dezembro de 1923)
O horizonte é a vida e separa-nos sempre de algo.
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