Flautim
Guardaremos
juntos
os acertos,
breves,
os enganos,
fundos,
e aquele
remoto
amparar de
parcos,
altivos
escolhos.
Cairão o
signo
e a secreta
cinza
desse
ardente enigma.
Não
lamentaremos
mais que o
desencontro
dos humanos
termos,
a rápida
marca
que o
passado imprime
na face, na
máscara,
e os puros
despojos
que às vezes
são versos
e sempre são
ossos.
Não diremos
nada
dos velhos
desejos
que a
memória abraça,
sem qualquer
palavra
não
recordaremos
o que nos
pesava,
mas apenas
isso
que nos pese
ainda:
ter vindo,
ter sido.
(poeta
carioca nascido a 12 de Novembro de 1940)
Tão simples e tão intenso.
ResponderEliminarAbraço