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sábado, novembro 22, 2014

Declínio

Achego o corpo à terra
para antever a cor dos lírios
na hora derradeira.
É o momento de aparar as arestas
na engrenagem do declínio.
Falta-me nas mãos a haste
que enviesa a sombra
até que a treva se cumpra.


(poetisa figueirense que faz hoje 68 anos)

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