Pânico
Não há mais
lugar no mundo.
Não há mais
lugar.
Aranhas do
medo
fiam ciladas
no escuro
Nos longes,
pesam tormentas.
Rolam
soturnos ribombos.
Súbito,
precipita-se
nos desfiladeiros
a vida em
pânico.
(poetisa
paranaense nascida faz hoje 102 anos)
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