Cheios de
paz e cheios de doçura
Cheios de
paz e cheios de doçura,
Dão-me os
teus olhos tanta claridade
Que a minha
tormentosa noite escura
Se rasga em
Vias-lácteas de bondade!
E vou na
trajectória da ventura,
E sigo a
linha recta da verdade,
Por ti
guiado, oh frágil criatura,
Tão forte em
tua simples humildade!
Que o amor
vos traga aonde o amor me trouxe,
Cegos que
enveredastes pelo mal,
Pois nesta
estrada chã, direita e doce,
A morte
ajoelhará quando vier,
Ante a Vida,
que a Vida é imortal,
Reflorindo
num seio de mulher!
(poeta
altense falecido faz hoje 61 anos)
Que melhor do que o seio de uma mulher para a vida reflorir?
ResponderEliminarAbraço