POEMAS DO
VENTO
Gastar-se no
tempo
diluir-se no
vento
evolar-se no
sonho
deixando
- haverá
quem o colha? -
um
resíduo...
Memória.
Levarei por
onde ande
uma
inquietação mais nada
impulso
vital que extingo
dentro de um
pouco de lama.
Tal que o
vento que baila
fazendo seu
corpo efêmero
com a poeira
das estradas...
(poeta
paulista nascido a 20 de Março de 1892)
O veto por vezes varre tudo, até o poema.
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