O baile na
flor
Que belas as
margens do rio possante,
Que ao largo
espumante campeia sem par!...
Ali das
bromélias nas flores doiradas
Há silfos e
fadas, que fazem seu lar...
E, em lindos
cardumes,
Sutis
vaga-lumes
Acendem os
lumes
P'ra o baile
na flor.
E então -
nas arcadas
Das pet'las
doiradas,
Os grilos em
festa
Começam na
orquestra
Febris a
tocar...
E as breves
Falenas
Vão leves,
Serenas,
Em bando
Girando,
Valsando,
Voando
No ar!...
(poeta
baiano nascido a 14 de Março de 1847)
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