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terça-feira, março 25, 2014

O derradeiro alento das ceras

Para sempre,
nem mais os braços enrodilhados, dos amantes,
nem os lábios prestes ao sigilo
poderiam prender o fito corrompido
que o tempo encardiu,
reconquistando-o ao mar…
…As promessas são muitas,
carregadas de correntes impossíveis
e as velas acesas queimam na noite intensa,
pelo desejo de uma prece,
derramadas nas lajes surdas
o derradeiro alento das ceras…


(poeta brasileiro nascido a 25 de Março de 1908)

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