Somos
imagens fátuas
Uma tarde é
tão pouco em nossa mão!
Os seus
anéis deixados os pesamos
Com puros
olhos; damos
Rigor ao que
é recordação.
Depois a
noite esculpe
Nossa
extensão no sono.
A que erma
catedral iremos nós de estátuas?
Sem um deus
que nos culpe,
Tais os
anéis de outono
Somos
imagens fátuas.
(Vitorino
Nemésio nasceu faz hoje 112 anos)
Sim, seria bom se durassem mais tempo.
ResponderEliminarAbraço