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sexta-feira, maio 17, 2013

Desastres da Guerra

Quem não ouve a pequena sílaba
O rasgo minúsculo da raiz
A seiva da árvore do tempo?
Interrompe a morte.
Aquieta o olhar no braço decepado
Abrindo um charco a primeira fonte
De morte sem fim
Agarrando ao tronco uns olhos despegados
Empastado gesso de sangue na erva.


(poeta espinhense que hoje faz 65 anos)

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