Desastres da
Guerra
Quem não
ouve a pequena sílaba
O rasgo
minúsculo da raiz
A seiva da
árvore do tempo?
Interrompe a
morte.
Aquieta o
olhar no braço decepado
Abrindo um
charco a primeira fonte
De morte sem
fim
Agarrando ao
tronco uns olhos despegados
Empastado
gesso de sangue na erva.
(poeta
espinhense que hoje faz 65 anos)
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