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segunda-feira, fevereiro 11, 2013

Palavras

Golpes
De machado na madeira,
E os ecos!
Ecos que partem
A galope.

A seiva
Jorra como pranto, como
Água lutando
Para repor seu espelho
Sobre a rocha

Que cai e rola,
Crânio branco
Comido pelas ervas.
Anos depois, na estrada,
Encontro

Essas palavras secas e sem rédeas,
Bater de cascos incansável.
Enquanto do fundo do poço, estrelas fixas
Decidem uma vida.


(poetisa estado-unidense falecida faz hoje 50 anos)

(tradução de Ana Cristina César)

Afixado em 11/02/2013

2 comentários:

  1. Foi bom conhecer.

    Gostei de ouvir o anterior.

    Quantas crianças sabem hoje, em Portugal, adormecer com fome ? Com é possível chegarmos novamente a ISTO?

    Bom Carnaval

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  2. Uma poeta estranha e um estranho poema.

    Abraço

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