Revolução
Como casa
limpa 
Como chão
varrido 
Como porta
aberta 
Como puro
início 
Como tempo
novo 
Sem mancha
nem vício 
Como a voz
do mar 
Interior de
um povo 
Como página
em branco 
Onde o poema
emerge 
Como
arquitectura 
Do homem que
ergue 
Sua
habitação
Sophia de Mello Breyner Andresen
Haveremos de erguê-la.
ResponderEliminarAbraço